Ele: Tu não gostas dele, só te estás a sentir sozinha, sentes que precisas de carinho. Tu achas o gajo giro e achas que gostas dele.
Eu: Então achas que não gosto dele?
Ele: Yah
Eu: Como sabes, já sentiste o mesmo? (claro que já sentiu, só queria ouvi-lo a dizer no entanto não confessou).
Ele: Não se gosta de uma pessoa sem a conhecer primeiro.
Eu: Mas já te sentis-te assim, foi? (eu continuo a bater na mesma tecla).
Ele: Eu não.
Eu: Então não tens como saber. (era só para inerva-lo ahah, o que eu queria era que admitisse que já sentiu o mesmo).
Ele: Leonora, eu sei o que digo.
Eu: De qualquer das formas eu não consigo olhar para o V. (um amigo nosso) dessa forma...
Ele: Mas lê bem o que eu te digo, tu não gostas dele e só uma ilusão.
Eu: Eu já li, o que queres que te faça agora? (aqui eu já me encontrava um pouco irritada co a conversa).
Ele: Que deixes de pensar que gostas dele. (Com este discurso, ele nem parecia o mesmo Avram que conheço...)
Eu: Pronto, eu não gosto dele, sinto-me atraída por ele. Melhor assim?
Ele: Não.
Eu: Então? ( já me estava a passar com ele, eu concordava com ele para não me chatear mais mas não resultou).
Ele: Não te podes sentir atrida por ele. Esquece o gajo!
Eu: Porque?
Ele: Porque sim, isso depois vai-te fazer mal.
....
E a conversa continuou. Ele também acha, que nós raparigas sabemos sempre o que dizer e o que fazer. Ele nem sabe o quão enganado está, mas confesso que gostei do que ele disse quanto a nós, as raparigas.
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