Estavamos nós (a M. a S, eu e mais alguns) na hora de almoço veio o J opé de nós e a S começa por dizer:
S-Gostava tanto de ser única no mundo ou simplesmente ser filha única.
Eu- A sério? Porquê?
S- Repara se eu fosse filha única iria ter todas as coisas que queria, para eu ter alguma coisa todos os meus outros irmãos têm de o ter, e como nós somos cinco é muito complicado eu pedir alguma coisa e tê-la.
Eu- Se eu fosse filha única os meus pais compravam-me o mesmo que compram agora, (o que é quase nada). E por isso não me valia de nada ser filha única .
J- Tu es parva miúda, eu sou filho único e adorava ter um irmão ou uma irmã, dava tudo para os ter. A minha única familia é a minha mãe por isso não é propriadamente bom ser único no mundo.
Ele depois foi opé do R.
Eu- Ai coitado, eu sei da história da mãe dele só que pensava que ela tinha um irmão ou irmã e os pais. Mas afinal não tem.
Ele volta e eu digo:
Eu- Se tivesses um irmão aposto que irias-lhe bater como me fazes a mim e a mais alguns. ( Pois é, ele quase sempre me bate, empurra-me, chatea-me ...)
J- Yah, dáva-lhe uns ganda ponta pés, estou a brincar tu ainda não me viste com uma criança pois não?
Isto foi chocante para mim. É que ele é mesmo muito agrassivo para nós. Mas confesso que tive pena dele.
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